O dever dos homens para o futuro é o de desaparecermos cada vez mais. Em face a toda destruição que trouxemos, é óbvio que o mundo precisa cada vez menos de nossa humanidade. Não quero dizer que precisamos nos extinguir em números, mas sim em espírito. Ao invés de existirmos, será nossa função, ao continuar, se continuarmos, de deixar o mundo viver por nós..
Com isso quero dizer realizar as pedras por nossos corpos, fazer falar aos bichos por nossa fantasia, deixar o raio passar por nossa fictícia medula humana, e ser dele a voz que fala. Se nossa consciência é um evento extraordinário no universo, único talvez, então ela não é a nossa. Somos só a comsciência do mundo, e esta não nos pertence. A palavra é dos outros, mesmo que nós a falemos. Abrir caminho, cada vez mais no futuro, para um futuro que não seja humano.
Com isso quero dizer realizar as pedras por nossos corpos, fazer falar aos bichos por nossa fantasia, deixar o raio passar por nossa fictícia medula humana, e ser dele a voz que fala. Se nossa consciência é um evento extraordinário no universo, único talvez, então ela não é a nossa. Somos só a comsciência do mundo, e esta não nos pertence. A palavra é dos outros, mesmo que nós a falemos. Abrir caminho, cada vez mais no futuro, para um futuro que não seja humano.