sexta-feira, novembro 27, 2009

The Seven Winds Song

The Wind Book begins with the Black Wind blowing
Unseen he takes all in the night
He bites and he dances and whispers
All secrets to sleepy mankind.

Red Wind is cursing wind, pay heed.
If you ever cross his way take command
Obey every order and don`t weep
For what he will take in his hand.

The Blue Wind is a wind of serenity
But sometimes out of a capricious whim
It raises hurricanes on the water!
Just to dawn very calm on the sea.

The Yellow Wind is apprentice to Folly.
He lives in the Lips & the Mouth.
He dresses so neatly and jolly
And knows not to whom he should bow.

The Green Wind is a mysterious one.
His task is to carry the seeds
Across temples now filled up with mist
And slash them when trees they become.

The Purple Wind lives in the moor.
Illegitimate son of the moon.
He dances with gypsies so poor
And brings them the mantle of doom.

The White Wind is... forgetfulness.
Streaking the wild plains of fame.
The names of the poets he erases
And forgetting he goes on again.

To weave them together one requires
The feet only gods do posses.
To soar the more higher they can,
To push over the limits of men.

The Wind Book begins with the Black Wind blowing
and ends quite abrupt with the pain
The the White Wind has brought in his singing
And forgetting they go on again.

quarta-feira, novembro 25, 2009

And I changed my name again

If you could just let me... I would sing.
If you just said the word... The rivers would fill.
If it would be your will... We would be well.
But I was bound to the throne, inside this dark tower.
I was bound by the eyes, the all-demanding and seeing eyes
And they told me to kill. And so I will.
I woke up one morning, and killed my love.
That morning I lost... What was most important in my life.
All come here, to Babilon.
All come to the all embracing city
All dwell lost in the night
All but one,
If he could only sing
If he could only speak
O, with a voice of thunder!
He would build that world in air
The sunny domes, those caves of ice!
And all who heard should see them there!
If he could only sing,
If he could only speak.
If a women hadnt stole him his voice.


So long Marianne,
laugh and cry and cry and laugh about it all again.

- Pray for the angels - said Cain - Pray for them not to find me.
Their perfect light is too much to bear!
So I laugh about it all again, and drink the very red wine of Babilon
In the wild plains of Fame...


You embrace me in defeat, but never rose with me. And now that I win... now you run away.

A war is aproaching.
And I´ll have to take a stand. And I´ll have to sing. Louder than I´ve ever did.





And I changed my name again...

Charlie, Çarlıs , Robin e até Pedro

quinta-feira, novembro 12, 2009

Burning Bridges





When you are not there, you push foward.

When you know everything, you break yourself.
- And why do you break yourself?
So God can come in...

For people living in the end of the world, there is only one way to go.
Across the border,
over the edge,
to the other side, where life so far cannot be no more.
Where birds sing inverted tunes, and all the mirrors lead to silent forests.
Take the road, or you´ll never get there.




Guys, the end of the world is not enough.
I'm following the East Wind to find myself.

terça-feira, novembro 10, 2009

All Souls Night

Vou falar um pouco dos mortos.

Sabriel, Lirael e Abhorsen não são livros sobre zumbis. Não mais do que A Saga Otori é um livro sobre ninjas. Quer dizer, nenhuma das duas trilogias pode ser simplificada desse modo, e acho que é por isso que as duas histórias sao tao boas.
Eu assisti a um programa sobre livros policiais que dizia que, sendo um gênero meio desprezado pela "alta-literatura", o maior elogio que podiam fazer a um romance deste tipo era que ele "transcendia o gênero". O problema é que esse é o único elogio que eu consigo pensar em fazer para Sabriel.
E pensa só: o gênero de fantasia é bem desprezado nos meios literários. Por que? O que eu acho curioso é que os livros mais importantes para a minha juventude pertenciam a este gênero. Os livros que mais me fizeram crescer e pensar - de um certo modo, meus mitos pessoais - foram livros como O Senhor dos Anéis, a Bússola Dourada, Viagem á Trevaterra, Taran Wanderer, etc.
Que curioso. Acho que eles sáo meio desprezados pela "alta-literatura" por náo terem nenhuma preocupacáo com... a linguagem talvez. Com alcancar o Parnáso através da juncáo perfeita de letras e palavras em frases fantásticas.
Náo quero desprezar os livros considerados de "alta literatura". Mesmo que as aspas me fazem soar irónico, eu os adoro também. É o máximo quando a juncáo perfeita de letras e palavras nos leva ao Parnáso!! (que engracado... Parnáso, de onde eu tirei isso? Por que náo disse Paraiso? Parece até que estou criticando os Parnasianos)
Mas ao mesmo tempo, com os livros de fantasia... Que histórias! Que histórias fantásticas e fascinantes, que nos viram de ponta-cabeca! E náo é qualquer um que faz isso. As enormes e enormes estantes cheias de livros de fantasia que sáo, no máximo, leitura aceitável, estáo ai para provar. Os bons livros de fantasia náo sáo qualquer um: sáo bons mesmo, sáo boas histórias, sáo fantásticos de se lerem, sáo instrumentos que te fazem crescer.
É uma pena que náo haja muita mistura entre os autores de fantasia e a "alta-literatura". Literatura náo é fantasia? Náo é imaginacáo? Por que entáo os que usam muita imaginacáo náo se tornam grandes autores que nos levam aos Céus com suas juncoés de palavras e letras em frases fantásticas??
(Ha! Náo disse Parnáso dessa vez!)
E Sabriel... Sabriel é muito bom. Mas o autor (Garth Nix) náo é um autor muito bom. Eu sinto muito, mas... Mais do que a técnica linguistica, ele tem uma boa história para conduzir o livro. Náo, diferente disso, ele tem boas invencóes. O que eu queria era que ele fosse um bom escritor também. Náo seria o máximo?
Mas ele tem muitas qualidades: Construir um mundo realista e diferente. Em outras palavras: Construir uma boa fantasia.
A idéia dos sinos... Cara, náo sei nem explicar! É como se voce lesse e falasse "Sim, claro! Um necromante com certeza trabalha com sinos", é uma coisa que voce nem pensa, ela simplesmente... está certa.
E estou me lembrando agora que a coisa que eu mais gosto desse livro é o modo como ele descreve a magia. Na minha opiniao, a magia de Sabriel é uma das mais acreditáveis e bem-feitas de todos os romances de fantasia que eu li. E isso pelo modo como o autor a descreve.
E esse modo é... Náo descrevendo! Ele náo explica como a magia funciona, náo explica o que ela é, náo explica quem faz e quem náo faz. Ela simplesmente existe. Como água, como vento.
Ele fala o tempo todo em Charter, e em como os personagens "tecem" o Charter e constróem figuras com eles, mas voce nunca entende o que diabos sáo esses Charters!! Seráo as figurinhas desenhadas na capa? Os simbolos mágicos? Náo sei... O livro é silencioso. E essa náo-explicacáo torna toda a magia extremamente acreditável. Quanto menos se mostra da magia, melhor. Quanto menos se explica o que é preciso para faze-lo, melhor. Eu acho o Charter fantástico, e uma das razoes é que eu náo sei explicá-lo, eu náo sei nem o que é. Isso é meio que deixado para a imaginacáo de cada um.
Como eu disse, é um livro bom. Porque náo é simplesmente um livro sobre zumbis. É um livro sobre sinos e rios e sobre achar a sua... profissáo? Acho que em ingles soa melhor: find your trade. Aquilo que voce faz.
Livros de fantasia sáo muito bons. A contribuicáo deles para as mitologias pessoas de cada um é enorme. Esse é meu verdito: eles deviam ser melhor escritos.


Vou falar um pouco sobre o fogo.

Alguns meses atrás eu assisti a uma palestra interessante. Era sobre uma mulher que resolveu escrever a biografia de duas irmás fantásticas que viveram mais ou menos no final do século XIX. Desde cedo as duas irmás comecaram a se interessar por aprender várias linguas. Isso comecou como um incentivo do pai delas, que acabou revelando um talento natural que elas tinham. Depois de aprenderem todas as linguas européias (italiano, espanhol, ingles, alemao, frances) elas decidiram se dedicar ao grego antigo. E se sairam muito bem. Elas comecaram a se interessar entao por História Antiga, que era um passatempo muito desencorajado para duas damas do século XIX. Na verdade, elas tiveram muita dificuldade em aprender alguma coisa, porque os homens da Unviersidade estavam sempre bloqueando a participacao delas em discussoes e coisas assim e viviam tratando-as como criancas bonitinhas que resolveram aprender algo "para adultos".
As duas irmás também gostavam muito de viajar. E além de estudarem História Antiga, elas fizeram outra coisa que nao era nada recomendado para mulheres nessa sociedade: elas viajaram sozinhas para o Egito. E se divertiram muito. Se viraram muito bem sozinhas. (Claro que, antes de viajar, elas aprenderam o idioma árabe. Para facilitar as coisas.)
Enquanto viajavam pela Peninsula do Sinai, elas resolveram visitar um mosteiro meio perdido nas montanhas. Era um mosteiro importante, mas bem secluso. Por séculos os monges mantinham as tradicóes do lugar. Só para voces terem uma idéia, ele era todo murado e náo tinha nem portao.
As duas irmás foram bem recebidas pelos monges. Depois de icadas por cima dos muros, elas tomaram residencia no mosteiro. E lá, elas encontraram um biblioteca fantástica. Esse foi o grande momento da vida delas, que inspirou a pesquisadora a escrever a biografia. Elas acharam textos que datavam do inicio do cristianismo, uma fonte de informacóes preciosissima que esteve por anos escondida nesse lugar. Acho que nem os monges sabiam que tinham esse papéis todos.
Elas resolveram voltar no ano seguinte, com um grupo de especialistas para catalogar e estudar os documentos achados. Para tomar parte ativa do projeto, elas até aprenderam Aramaico, a lingua em que os textos estavam escritos, "o que nao é muito dificil depois se voce já sabe grego antigo e árabe".
Os pesquisadores da universidade ficaram tentando o tempo todo excluir as duas irmás do trabalho e das honras da pesquisa, mas a verdade era que elas eram muito eficientes na hora de catalogar os documentos da biblioteca do mosteiro e também os monges gostavam muito mais das duas aventureiras e eram muito mais cooperativos com elas.
Mas eu estou contanto essa história toda porque esse era um mosteiro especialmente importante. A história das duas irmás é bem legal, mas o que eu mais gostei foram as fotos que essa pesquisadora tirou do mosteiro hoje em dia (agora devidamente provido de portas). Esse mosteiro era especial porque ele fica no lugar em que Moisés viu Deus pela primeira vez. E Deus apareceu a Moisés como:
1 - Uma voz, (que é a tradicional representacáo divina)
2 - Um arbusto flamejante que náo se consumia.(Que é uma imagem muito mais legal. Deus como um fogo divino!)
Esse mosteiro foi construido no lugar em que Moisés viu o arbusto se cosumir em chamas. E diz a Biblia que ele perguntou para a aparicao:
- Quem é voce?
E Deus respondeu
- Eu Sou O Que Sou.
Que é uma resposta muito engracadinha e evasiva da parte de Deus, mas nós sabemos que Ele náo é bobo e sabe que os nomes tem poderes e que os nossos nomes nas bocas dos outros podem ser perigosos.
A pesquisadora mostrou uma foto de um bonito arbusto no pátio central do mosteiro. Eu achei muito impressionante, ver o arbusto verde que é creditado como a primeira aparicáo fisica de Deus...
Mas essa também náo é a razáo de eu estar contando essa história. O que eu queria dizer com tudo isso é que a pesquisadora, no final da palestra, apontou um detalhe no canto da fotografia:
- Agora tem isso, que eu náo entendi muito bem (ela disse). Eu náo sei porque os monges colocaram isso aqui, mas tem um extintor de incendio do lado do arbusto. Sei lá, eles estavam com mêdo que o milagre acontecesse de novo ou algo assim?
Enfim, achei isso muito divertido.

E acabo de me lembrar de um cantor que eu recentemente descobri, chamado Leonard Cohen. Ele foi o compositor daquela música famosinha, a Halleluja que aparece no filme Shrek e Edukators.
Esse cantor/compositor é muito muito bom. (repare, dois muitos). Eu estou escutando músicas dele que sáo fantásticas. E eu queria compartilhar um pedacinho de uma chamada Joan of Arc.
Se voces acharem mais interessante, escutem a música antes de lerem. Sei lá, vai que música tem spoiler...
Mas o que eu gosto dessa música é que Deus é Fogo. Um Fogo que segue Joana D`Arc e chama ela para uma vida incomum. Deus se apaixona por Joan of Arc, eu achei isso bonito. Ele se apaixona pela solidáo dela, pelo orgulho dela! Ele pede a ela que venha e se torne Fogo com ele, que se torne Glória. Ela se entrega a Deus e...

It was deep into his fiery heart
He took the dust of Joan of Arc,
And then
then she clearly understood...
If He was Fire,
Oh!... Then she must be wood.