quarta-feira, maio 07, 2008

O relato de um bardo

- Eu vim do norte, agora mesmo, acabo de chegar, e posso te dizer que a situação lá está terrível, é mesmo de assustar, mas o que se pode fazer, sendo tudo um efeito natural não tem como parar ou deixar de ser, o modo é viver ao seu redor e tentar levar ao máximo nossas vidas sem que isto não nos atrapalhe.
- Os vulcões entraram em erupção?
- Entraram todos, explodiram em urros e jorros e mais fogo e fumaça do que poderíamos imaginar. Começou a estação quente, começou cedo, estão todos já a espumarem e cuspirem seu fogo.
- Preciso perguntar só mais uma coisa: você acredita ser possível para pessoas, que estão agora neste exato momento lá no norte, se salvarem e conseguirem voltar para cá?
- Impossível, meu caro, Migorãn está fechada. Não há modo algum de se passar pela cortina de magma que está se levantando. O melhor a fazer é deixar estes seus conhecidos encontrarem algum abrigo e esperarem enquanto se passa o pior. Talvez em uma semana - duas se a fúria dos vulcões for tão fote quanto foi adiantada este ano - eles possam caminhar para cá, apesar de ser perigoso; como foi que conseguiram ser pegos no olho da tempestade? Todos sabem que devem voltar antes da estação quente. Eu mesmo fui pego desprevenido, por pura preguiça de não ter voltado mais cedo.
Fren e Mellock se entreolharam, procuraram um balão e voaram naquela tarde mesmo.

2 comentários:

Utak disse...

é

Pioux's disse...

aposto q o bardo esta a pregar uma peça...
XP