Vontade de ir embora de São Paulo e não voltar por dez anos.
Vontade de ter saudades e redescobrir os caminhos, viadutos, estradas. Mas não agora: nesse momento não quero mais saber de nada, quero só ir andando, andando, andando, atravessar uma longa faixa de areia na beira do mar, quem sabe o que está depois? Evolver-se por asas vermelhas e ir embora. Vontade de conhecer as coisas só depois que elas mudarem muito. Vontade de reencontrar, e não de ver.
Ficar sem por muitos anos.
Vontade de ter saudades e redescobrir os caminhos, viadutos, estradas. Mas não agora: nesse momento não quero mais saber de nada, quero só ir andando, andando, andando, atravessar uma longa faixa de areia na beira do mar, quem sabe o que está depois? Evolver-se por asas vermelhas e ir embora. Vontade de conhecer as coisas só depois que elas mudarem muito. Vontade de reencontrar, e não de ver.
Ficar sem por muitos anos.
2 comentários:
Hm, é, acho que isso é o que eu sempre quis. Mas quando chegou mesmo a verdade, que eu efetivamente me vou, bateu um aperto. O mundo lá fora é assustador, aqui é confortável. Mas acho que o mundo lá fora traz um ar de nostalgia que é meio... ilusão. Acho que não precisamos sair de São Paulo para mudar; podemos mudar aqui mesmo. Basta um coragem!
Gostei do seu humor!
Não sei se de fato o é, mas do jeito que você descreveu pareceu algo leve, que te liberta das obrigações de ficar.
Estou sonhando muito com uma vida mais nômade, sonho todo dia com isso, espero conseguir colocá-la em prática dentro de alguns anos. =]
O que a gente não perde ficando assim, parado?
Às vezes ando nas ruas tentando pensar que não nasci aqui, que essa cidade não é minha, apreciando as coisas de um jeito alienígena.
Espero que você consiga colocar seu vagar em prática, também.
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