domingo, maio 27, 2007

Uma maldição longe das coisas como são


Olhamos além da janela e enxergamos o óbvio. Pensamos na estrada que nos levaria até um lugar menos prisioneiro, um lugar onde as forças do mundo ainda estão livres para construir e destruir, onde andamos lado a lado com os deuses de antigamente e disputamos o controle da nossa natureza com os reis das profundezas e os monstros perversos.

Yo-ho,
haul together,
hoist the colours high...
Heave-ho,
thieves and beggars,
never say we die...

Senti que tinha que colocar isso aqui também.
Porque no mundo tudo pode existir; porque podemos tentar inventar coisas que antes eram impossíveis, só para vermos o sol coroar o dia e confirmar a certeza de estarmos vivos.
Não há diversão maior do que desafiar a própria alma.


Não consegui pensar em nada nesse fim de semana que não fossem piratas. As músicas e cantos ficam ressoando na minha cabeça e a caveira no fundo preto sorrindo, sorrindo.
Impossível abandonar no eco da memória o tom sepucral do sino que toca do fundo do mar ou o puro sino de ouro que toca entre as nuvens do céu. E essa alma de oceano me deixa tão feliz, tão feliz. Em expectativa, parece.
Mas quem espera pela caveira no alto do mastro? Quem espera, quem espera?

3 comentários:

Utak disse...

ninguém nos espera

Pioux's disse...

ahhhh
agora sim posso dizer que compartilho esse sentimento.... Vamos? Eu quero logo partir nesse mar de aventuras e cantar as nossas próprias canções!

Ozzer Seimsisk disse...

Eu espero! Vamos, vamos, atender ao chamado do horizonte.