terça-feira, abril 08, 2008

Azul, Electyr, ou qualquer nome que tenha o dragão

Hoje o trânsito estava péssimo.
Não hesitei. Comecei a desenhar dentro do ônibus.
Foi bem mais divertido do que parece: desenhar dragões compridos, chineses, se enrolando, subindo e descendo no ar. E asas escuras abertas. E uma boca cheia de dentes.
E uns bigodinhos compridos, flutuando.
Só falta um nome.
Um dragão eu tenho.

Ontem mesmo, enquanto tentava dormir, ficava rolando na cama, como um dragão que troca de pele. Alguma metamorfose necessária acontecendo e eu ainda resisto. Não há razão: devo me entregar.
Olhar nos olhos do dragão.

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