sábado, agosto 18, 2007

200

Este é número de posts que tenho nesse blog. Minha nossa! Só agora eu percebi: blog é uma coisa estranha! Tenho que comemorar esse evento com um clima um tanto amargo. Não sei se queria ter posts, ter um blog, falar da minha vida assim.
(mas, vejam só, não consigo parar. Ops, fiz de novo, falei sobre minha vida em um blog. É, enfim... blabla)
Acho que nada substitui a conversa de verdade. Por sinal, porque a gente não conversa mais? Deveríamos ser tão interessantes.
Andemos na linha fina...

quinta-feira, agosto 16, 2007

The flow Life

E aspirou a algo que ficava acima do fluxo do mundo, como um oceano maravilhosamente dourado flutuando sobre o céu, e pensou que poderia entender o que a ciência rejeitava, captar as mensagens desconexas - haviam, neste momento, mensagens e pistas espalhadas pelo mundo: havia um motivo. - e construir de novo a torre que foi destruída, para poder tentar, mais uma vez, chegar a Ele e perguntar e ouvir a resposta, e a resposta ser o mundo, como se fosse o tempo um emaranhado: nada aconteceu ou acontecerá, tudo há ao nosso redor sem que percebamos, pois nossas mentes percorrem caminhos ao invés de voar e cair para o oceano dourado que se chama infinito, quem sabe? isso se tiver algum nome na língua dos homens.

Queridos amigos, quero dizer uma coisa. Resolvi ser um escritor.
Que medo-do-abismo, susto do futuro. O que vou fazer agora que decidi algo assim?

quarta-feira, agosto 15, 2007

Rumo à Esperança III


Há um forte em Johnston. Está lá desde o início do domínio austrímano sobre Kerala, a província mais úmida, quente e tropical do subcontinente. Hoje os austrímanos já foram embora, e seu forte está vazio, exceto por um grupo muito preguiçoso de crocodilos do rio, que ocupa as antigas salas de reunião, os baluartes e fossos em Johnston. Deitam de barriga para cima o dia todo e tentam - sem sucesso - apanhar um dos macacos que entram pelas janelas altas.
Conta-se na cidade de Sikh que um padre vindo da capital (meio surdo e ocupado em orações) refugiou-se do calor da estrada no forte de Johnston. Passou um dia inteiro lá, entre os crocodilos, sem perceber nada e achando que os austrímanos passaram a falar uma língua idólatra e selvagem de Kerala. Quando o encontraram, o padre passava sermões aos animais, aos berros!, impressionado com a falta de disciplina militar do forte. Testemunhas concordam fascinadas que em momento algum os crocodilos do rio tentaram devorar o pobre padre, meio velho, meio surdo, e que pareciam inclusive escutar interessados a palavra do homem de Deus.
Esta história circula ainda hoje pelá província de Kerala, onde o calor faz as mangas apodrecerem sozinhas. As que são colhidas a tempo vão parar em caixas junto a outros mil temperos e verduras suculentas, empacotados pela Kerala Trading Company, e enviadas em caravelas inseguras para cruzarem os mares austrais cheios de perigos na forma de piratas, corsários, tubarões, calmarias, fiscais inescrupulosos, trombas d'água e índios canibais. Ao final de tão estafante jornada, o selo da Kerala Trading Company é tido como prova de segurança e compremetimento, e seus presidentes são homenageados em salões e chancelarias do mundo todo, enquanto os marinheiros - estes sim os verdadeiros heróis - deitam-se no chão do porto, como mortos, a suspirar de cansaço e das lembranças das sereias que viram na Costa Verde.
Porém, esses homens valentes são reconhecidos na cidade de Bastók, cujo porto está sempre repleto de marinheiros caídos, vindos de mundos de sonho e trazendo mercadorias igualmente fantásticas. Pois Bastók, ou Lonfito, ou Azamar, é mais uma dessas cidades incríveis que descem como contas de um colar, cujo bazar tem a qualidade de transitar entre países enquanto se muda de barraca: o rapé de Salem ao lado dos doces coloridos de Rushi, junto às botas e sapatos (alguns encantados) da terra onde é sempre inverno e neva; lá se vêem talismãs de bons auspícios dividirem espaço com longas cadeiras dos campos de Voai, aqueles pontilhados por castelos e catedrais, e com livros que contam a verdade do mundo escondida em símbolos indecifráveis. Mercadores aos berros, mercadores obscuros, danças folclóricas, feijões encantados, mapas do tesouro, punhais envenenados, peixes coloridos, ladrões e músicos, criadores de conselhos, cristais da mais alta montanha do mundo, na mais alta cordilheira do mais alto continente: quase tudo do mundo pode ser encontrado nas ruas de Bastók.
Só não se vêem mercadorias de uma cidadezinha no extremo mais ao leste do mundo, ao final de uma estrada pontilhada de diamantes por onde ninguém passa. Essa é a cidade conhecida por jovens aventureiros e sonhadores como Esperança, a terra feliz onde não se chega nunca.
Esperança é uma cidade linda. Toda quarta-feira há uma missa na igrejinha de barro na praça do meio. O burgomestre, todo vestido de amarelo, recebe as pessoas na porta, com um abraço sincero e uma barrinha de chocolate. Todos os idosos de Esperança se reúnem na igrejinha, mesmo os que perderam a fé. Para lá vão as velhas costureiras, os antigos soldados reformados, os padres caducos e os avós sorridentes. Todos se sentam em silêncio, bem comportados, como se fossem mesmo para mais uma missa comum.
Porém, quando o burgomestre distribui a todos a pequena hóstia encantada, uma mudança incrível entra em ação: todos os gentis idosos e senhores começam a perder as dores e cansaços e se transformam em crianças novamente! Sapecas, começam a pular os bancos da igreja e a brincar gritando, tirando qualquer dúvida de que Esperança é uma cidade encantada, onde o milagre do rejuvenescimento é possível.
Na quinta-feira, que dia trabalhoso, crianças correm pelas pedras, sobem em todas árvores e puxam os rabos dos gatos e cachorros que encontram nas casas. O burgomestre, em seu pomposo uniforme roxo, recolhe os antigos senhores e senhoras e os leva para a aula, sob a árvore principal. E toda semana repete os mesmos ensinamentos tradicionais.
Mas nem tudo é um milagre de camaleões festivos. Esperança é uma cidade triste também. Porque toda sexta-feira, às quatro horas da tarde, em ponto, ao fim do quarto repicar do sino da igrja, morre alguém em Esperança. Cai silencioso, no meio da rua, com um sorriso no rosto, parecendo ter sido arrebatado com infinita gentileza por um anjo da morte luminoso e feliz. O final da tarde de sexta-feira é dedicado ao simples funeral, onde todos os habitantes da cidade cavam a terra macia enquanto as donzelas, caladas e puras, velam pelo corpo, que pode ser tanto jovem quanto velho, moço ou moça, realizado ou desejoso. O burgomestre, vestido de marrom, cor da própria terra, cava com as mãos, e não é raro rolarem lágrimas por seu rosto redondo.
Ao final da tarde o falecido já está enterrado e começando a brotar. Porque em Esperança todos se transformam em árvores, coelhos, idéias, flores. Quando sábado chega já há um novo habitante na cidade e tudo volta a acontecer, mesmo que de um modo diferente, pois lá tudo sempre retorna e muda o que aconteceu e o que foi.
Por isso tantas histórias diferentes e impossíveis de Esperança, a cidade que conhece todos os caminhos do mundo.

terça-feira, agosto 14, 2007

Rumo à Esperança II


Para se chegar em Dublin por terra há uma estrada tortuosa e pontilhada por rochas, que as carroças não se atrevem a percorrer.
Alguns poucos cavaleiros passam diariamente pelas suas encruzilhadas, controlando com mãos firmes os cavalos descontentes, tentando desviar das pedras que se deitam preguiçosas no meio do caminho. A montanha inteira é um obstáculo cansado e solto no meio da estrada, que ouve todo dia os suspiros dos cavaleiros exaustos e seus cumprimentos formais, estabelecidos por uma côrte de um país distante.
Alguns vêm de Carnak, outros de Montshell, e conversam sobre o lugar fabuloso onde existe um imenso lodaçal que chega inclusive a cobrir uma parte do mar. Dizem os cavaleiros que já se aventuraram por Glum, que este pântano vasto e adverso tem ilusões mais perigosas do que qualquer outro: lá se vêem pessoas também, mas neste pântano, exepcionalmente, só se vêem os que já morreram e a quem queríamos bem. Alguns temem ver a si próprios nas imagens mortas, outros se jogam por vontade própria no lodaçal para rever por apenas um instante - belo e falso - a figura daqueles que se perderam.
Cruzar o pântano de Glum não é fácil, dado que é populado por visões ilusórias, cercado pelo mar (o qual invade por algumas boas braças) e fechado ao sul pelo monte Higuerota, um grande pico nevado com pretensões vulcânicas, que assoma potente por sobre o estreito de Belonave, como se dominasse os passos que levam os viajantes de um continente a outro.
Existe no final de Belonave, ao sul do Higuerota portanto, diz o geógrafo Gazar, uma floresta perfeita, em algum lugar da terra de Cortésia. Para cada um que entra, ela assum diferentes aspectos de encantamento e se torna uma floresta ideal. Um rei de outrora construiu uma casa nesta floresta, para habitar entre os períodos de tensão na côrte. Hoje, a magnífica casa sem paredes que o rei construiu ainda existe, mas é habitada somente pela moça da limpeza, a única da côrte que foi para a floresta e ainda espera o Rei visitar a casa. Enquanto este se detém em seu país, oucpado e cheio de propósitos, seus móveis são sempre limpos e organizados pela moça da limpeza, que todo dia expulsa meticulosamente todos os insetos da casa sem paredes. A cada manhã - é inevitável - voltam os gafanhotos, os louva-a-deus, as joaninhas tão coloridas, as formigas sempre atuantes, os besouros enfurnados em suas carapaças e as lagartas, tão preguiçosas e sonhadoras que um dia chegarão a borboletas. Dizem que estes insetos não são parte da floresta ideal do Rei, mas sim da moça da limpeza, que tem olhos rápidos e imaginação certeira para perceber os pequenos bichos e brincar com eles um jogo eterno de busca e conversação.
Para se chegar em Dublin por mar é preciso cruzar as Simplégadas, rochas enormes que devoram os navegantes e que dizem ser monstros. Não acredito: já são muito terríveis sendo apenas rochas, não é preciso imaginar muito para ouvir seu ronco surdo eos ruídos crepitantes dos naufrágios.
Próximo às Simplégadas fica o estreito escuro, uma faixa do Oceano encoberta por treva, que faz perder o melhor dos navios, guiado pelo melhor dos heróis. Dizem que se algum humano cruzar o véu de escuridão, ele se romperá e se fará o dia novamente por aquelas águas; nenhum deve ter conseguido, pois ainda é possível enxergar de longe o estreito escuro, impedindo a rota para a Esperança, a cidade onde poucos caminhos vão dar.
Esperança é uma cidade linda. Encrustrada na rocha vermelha, ela olha a paisagem colorida se transformar durante o dia: de manhã os campos são lilases e o céu claro e azul, de tarde ela é verde e amarela, e ao pôr do sol o mar se tinge de vermelho-rubro e cobre o mundo de sentimentos impressionantes.
Em Esperança habitam rapazes altivos e serenos, que aos sábados são levados ao porto pelo burgomestre para exercícios navais. Todos sonham em liderar a priemira esquadra que sairá de Esperança e atravessará o estreito escuro, trazendo assim outros barcos para a cidade.
O burgomestre, vestido inteiramente de vermelho, ensina-os sobre as cordas e as velas e sobre quais ventos aproveitar e quais evitar. Quando vira de costas os rapazes começam a conversar sobre as moças e com quem iriam se casar. Não é raro saírem dali brigas e inimigos eternos. Mas tudo é tornado pior na segunda-feira, dia em que o burgomestre se veste de laranja e ocupa-se dos viajantes que chegaram à Esperança no domingo. Aproveitando os prazeres e a boa recepção da cidade, alguns dos estrangeiros cortejam as donzelas caladas e convidam-as para verem o mundo em sua companhia. Os rapazes, loucos de inveja, são obrigados a ficarem afasatados, treinando com suas espadas de madeira no campo próximo à cidade. Não é raro saírem mais machucados do que o esperado de exercícios.
Ao fim do dia, as moças vão se banhar no pequeno lago entre as rochas vermelhas e os rapazes as espreitam dos juncos na ravina. Escutam para saber qual viajante despertou-lhes o coração, de qual devem desconfiar e traçam planos e vinganças perfeitas.
É tudo inútil, pois no amanhecer do dia seguinte os viajantes recebem a carta de despedida e os rapazes voltam aos seus exercícios navais, sonhando mais uma vez em vencer as guerras, liderar a esquadra, conquistar as donzelas...

Rumo à Esperança


Na longa terra de Imil, as árvores conversam. Falam com vozes coloridas e cheias de fs e vs do vento. Lá todos entendem suas vozes e as mulheres carregam potes redondos e rubicundos de um lado a outro, de poço em poço e às vezes param pelas fontes para conversar e ajustar seus sáris coloridos. As trilhas de pedrinhas brancas são todos os dias percorridas por estas mulheres, que param em suas árvores conhecidas para conversar e deitar-lhes um pouco da água do pote, como uma oferenda.
Os habitantes de Imil temem somente os povos do leste, chamados de bárbaros Alacoas. Eles esperam que a grande cerca verde os protega do povo das estepes, que a floresta permaneça intacta e dure enquanto durarem os assaltos bárbaros.
Mas não se deve condenar tão rapidamente assim os Alacoas. Podem comer carne crua em campanhas e ter uma preledição por destroçar outros humanos, de preferência em cerimônias públicas e festivas; mas também devem ser lembrados como aqueles que fundaram a primeira biblioteca nômade, partindo de um antigo espólio de guerra. Foi na época em que o rei Nicomedes, da Bitínia, cosntruíra sua Bibliothéka Fantasticae, dias antes de Atal Huapa, líder dos bárbaros das estepes, chegasse de surpresa à capital e saqueasse todos os livros que pudera carregar. Desde então, os alacoas vêm carregando o volumoso espólio, sem que fosse feito (deve-se ser grato aos bárbaros neste ponto) nenhum uso indevido dos livros, como queimar as folhas em suas fogueiras cruéis ou costurar roupas com o couro de suas capas.
Rei Nicomedes caiu junto a sua Bibliothéka. Os bárbaros tomaram a Bitínia, vendendo seus habitantes como escravos para a poderosa esquadra de Jânio, a cidade dona do mar. Os escravos desfilaram pela Avenida das Pontes, cruzando Jânio do porto ao palácio da república, sob o olhar circunspecto dos senadores e o grito alegre da população que se aglomerava entre os canais e pontes da cidade para verem passar os estrangeiros.
Todos em Jânio estavam na Avenida das Pontes naquele dia: desde os filhos dos príncipes olhando invejosos das janelas até os humildes carpinteiros navais misturados à balbúrdia coletiva. Diz-se que Jânio já estava entrando em sua decadência, que quanto mais maravilhosa e alegre fosse sua festa de conquista, mais armas e pólvora se precisava depositar nos porões dos navios de guerra, mais sujeira se alastrava pelas ruas e mais infelicidade nos outros dias do ano.
A decadência de Jânio parecia maravilhosa, com todos seus habitantes e estrangeiros de reinos subordinados espalhados na comemoração que percorreu o Mar do Meio como uma onda de júbilo, um último suspiro contente de uma nação velhaca e pobre.
Só os sábios não foram, trancados em sua Torre Pétrea, na ilhota Isabel, próxima ao canal maior de Jânio. Ficaram discutindo as lendas e a geografia do mundo e chegaram à conclusão de que Adama existia enquanto Cibele não, dado que seus narradores eram confiáveis ou mentirosos. Abluma, o passageiro, narrador da cidade de Adama, era considerado confiável porque as mentiras que contava em seu relato eram de natureza econômica e mercantil, portanto não havia razão para que inventase uma cidade e um lago onde fora negociar quando garoto.
De fato, Adama existia às beiras de um lago azul resplandescente, próxima à montanhas que pareciam púrpuras ao pôr do sol. Diziam os pacíficos habitantes que eram nessas montanhas que moravam os dragões e as fênixes das lendas. Todo ano, durante a primavera, quando a cor púrpura se transformava em um rosado florido, as crianças de Adama tinham permissão para passear pelas trilhas e sendas da montanha. Era na primavera que os dragões dormiam, e as crianças voltavam para casa à salvo e contentes. Traziam consigo as raras e preciosas frutas-esmeralda, que só poderiam ser colhidas pelo coração puro de uma criança. Os pais enviavam seus filhos todos os anos às montanhas, na primavera, quando ficariam a salvo das criaturas mitológicas, e no final da tarde recolhiam com avidez as frutas-esmeralda, que iam parar direto nas cargas dos mercadores de Adama. As crianças tombavam exaustas depois de um dia de diversões na montanha, cheio de competições e brincadeiras, em um território no qual os adultos não podiam entrar; por sobre a obrigação imposta pelos pais gananciosos, as crianças criavam um mundo só delas, com leis e regras de brincadeiras e liberdade, um reino que cheirava a flores e lavanda, e que percorria as sendas das montanhas e suas plantas secretas.
As flores-esmeralda eram levadas pelos mercadores internacionais sobre o lombo de bois e mulas até a Estrada do Passadeiro, que se dirigia em uma linha reta até Esperança, a cidade para onde vão, sem saber, todos os caminhos.
Esperança é uma cidade linda, com grandes portões esverdeados e sinos repicando nas catedrais. Todo domingo, o burgomestre se veste inteiramente de verde e recolhe os viajantes que foram dar na cidade. Oferece um banquete em homenagem aos jovens perdidos e conta as mais variadas histórias e casos, rindo debaixo de seu bigode castanho e apontando para todos seus dedos roliços e contentes.
Lindas moças moram em Esperança, com tranças cuidadosamente feitas e vestidos claros. Recebem os viajantes em silêncio solene e contido: muitas não falam por promessas, geralmente amorosas e juvenis; e mudas permancem até a saída do viajante, pois este deve sempre abandonar Esperança.
Uma hora ou outra (mas sempre na terça-feira) chega uma carta - como são eficientes os carteiros dessa cidade! - e avisa, sem devaneios, que a Hora chegou. O viajante, que neste momento não pensa em mais nada senão na sua cidade querida e nas jovens caladas, percebe que a estrada está logo ali e que não é mais bem vindo.
O burgomestre se despede, desta vez vestido de azul, e promete que tempos bons virão para aquele que, ao menos uma vez na vida, esteve em Esperança, a cidade que fica no fim de toda estrada.

terça-feira, agosto 07, 2007

Nada mais

Ultimamente venho lendo muitos livros, sobre livros e história principamente. Talvez por isso os blogs me pareçam tão.. obsoletos.

Perdi a vontade de escrever aqui.

Tenho que dizer que, quando leio no computador, as letras me parecem diferentes, como se eu não as conhecesse mais e não pudesse formar palavras.